contra campistas?
Não! Não somos contra os campistas! Longe disso.
Este post revela apenas a minha opinião pessoal, pelo que não deve ser generalizado. Ainda assim, e talvez porque a Aroeira é o sítio que escolhi para viver, esta opinião é partilhada por alguns dos moradores que aqui conheço - alguma coisa em comum nos terá trazido para aqui, certo?
Não sou contra o campismo. Acho que é um estilo de férias saudável, se for vivido no espírito campista, de quem procura férias num parque de campismo, e não fazer uma pequena casa em forma de roulote, avançado, e anexos, o mais em cima da praia possível. Isso sim, tenho dificuldade em aceitar. Alvéolos de campismo que mais se assemelham a pequenas casas, com aspecto duvidoso por vezes.
É verdade que muitos dos iniciais compradores dos terrenos na Aroeira, foram campistas. Que compraram aqui lotes ainda ilegais, e que neles colocaram as suas roulotes, construiram os seus anexos para uns dias de férias ou umas 'patuscadas' ao domingo.
A verdade é que hoje, a muito custo e a um preço demasiado elevado, esses loteamentos estão na sua grande maioria legalizados, infra-estruturados. E quem como eu aqui comprou terreno, já o comprou a outro preço, pagando valores próximos dos 10.000 euros pela licença de construção à Câmara Municipal de Almada, que mesmo assim nos continua a marginalizar, e a tratar como ilegais.
É verdade que no PDM em vigor, grande parte da Aroeira é um espaço urbano NÃO PROGRAMADO. Mas se isso nos dá direito a novas construções, ao pagamento de licenças e taxas elevadas como no caso do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), então que dê direito também a outras infra-estruturas.
Não queremos os parques de campismo na Aroeira. Porque isto, não é igual a isto. Porque é só abrir o livro de visitas da página dos campistas para perceber como funciona aquele espaço. Como se organiza. Como se vive este campismo. Para mim, isto não é campismo. E não é isto que quero na minha vizinhança.
Aceitamos o campismo sim, mas não numa extensão de área brutal.
Queremos que seja campismo, e não casas e barracas em torno de roulotes e tendas.
Queremos saber quais as alternativas de relocalização dos parques de campismo - se é que existiram - porque não nos parece que a Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, no seu limite com a Mata dos Medos, seja a melhor opção.
Se vierem campistas, que sejam campistas, pois com esses, que aqui vierem pela natureza, pelo convívio, com toda a certeza nos vamos entender muito bem.
Que se criem regras. Que se encontrem alternativas. Que se façam infra-estruturas e as acessibilidades necessárias e urgentes. Que se desenvolva a Aroeira no sentido positivo para que então ela possa receber os campistas, nas condições a que também eles têm direito.
Este post revela apenas a minha opinião pessoal, pelo que não deve ser generalizado. Ainda assim, e talvez porque a Aroeira é o sítio que escolhi para viver, esta opinião é partilhada por alguns dos moradores que aqui conheço - alguma coisa em comum nos terá trazido para aqui, certo?
Não sou contra o campismo. Acho que é um estilo de férias saudável, se for vivido no espírito campista, de quem procura férias num parque de campismo, e não fazer uma pequena casa em forma de roulote, avançado, e anexos, o mais em cima da praia possível. Isso sim, tenho dificuldade em aceitar. Alvéolos de campismo que mais se assemelham a pequenas casas, com aspecto duvidoso por vezes.
É verdade que muitos dos iniciais compradores dos terrenos na Aroeira, foram campistas. Que compraram aqui lotes ainda ilegais, e que neles colocaram as suas roulotes, construiram os seus anexos para uns dias de férias ou umas 'patuscadas' ao domingo.
A verdade é que hoje, a muito custo e a um preço demasiado elevado, esses loteamentos estão na sua grande maioria legalizados, infra-estruturados. E quem como eu aqui comprou terreno, já o comprou a outro preço, pagando valores próximos dos 10.000 euros pela licença de construção à Câmara Municipal de Almada, que mesmo assim nos continua a marginalizar, e a tratar como ilegais.
É verdade que no PDM em vigor, grande parte da Aroeira é um espaço urbano NÃO PROGRAMADO. Mas se isso nos dá direito a novas construções, ao pagamento de licenças e taxas elevadas como no caso do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), então que dê direito também a outras infra-estruturas.
Não queremos os parques de campismo na Aroeira. Porque isto, não é igual a isto. Porque é só abrir o livro de visitas da página dos campistas para perceber como funciona aquele espaço. Como se organiza. Como se vive este campismo. Para mim, isto não é campismo. E não é isto que quero na minha vizinhança.
Aceitamos o campismo sim, mas não numa extensão de área brutal.
Queremos que seja campismo, e não casas e barracas em torno de roulotes e tendas.
Queremos saber quais as alternativas de relocalização dos parques de campismo - se é que existiram - porque não nos parece que a Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, no seu limite com a Mata dos Medos, seja a melhor opção.
Se vierem campistas, que sejam campistas, pois com esses, que aqui vierem pela natureza, pelo convívio, com toda a certeza nos vamos entender muito bem.
Que se criem regras. Que se encontrem alternativas. Que se façam infra-estruturas e as acessibilidades necessárias e urgentes. Que se desenvolva a Aroeira no sentido positivo para que então ela possa receber os campistas, nas condições a que também eles têm direito.
2 Comments:
Peço desculpa pela minha ausência e falta de tempo para me actualizar do teu espaço... Mas estou a precisar de ajuda lá no meu território. Passa por lá pf. Obrigado.
By lince, at 14:51
Venho cumprimentá-los pelo vossa persistência nesta luta dura sobre o ambiente e a ordenação do território.
Mama Sume
visitem:
http://aromasdeportugal.blogspot.com
www.comandosdeportugal.net/jornal
By Anónimo, at 11:53
Enviar um comentário
<< Home